W3C cria novos padrões de acessibilidade na Internet para portadores de deficiência e idosos
Avanços no desenvolvimento de novos aplicativos permitirão aos usuários utilizar melhor a rede
O W3C (Consórcio World Wide Web), entidade com escritório nacional baseado na sede do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), anuncia as Diretrizes de Acessibilidade a Conteúdo Web (WCAG), versão 2.0. Os novos padrões têm como objetivo ajudar os desenvolvedores web a atender às necessidades dos portadores de deficiências e idosos, proporcionando maior alcance da informação em todo o mundo.
Segundo o W3C, as novas aplicações permitirão o acesso de usuários com limitações visuais, auditivas, físicas, cognitivas e neurológicas a conteúdos de texto, áudio, vídeo e imagens. Além disso, materiais educacionais e técnicos também serão utilizados como apoio.
O WCAG tornará possível o desenvolvimento de conteúdos a partir de quatro abordagens principais: a Perceptível, que fornece textos e áudio em alternativa a imagens, além de contraste de cores; a Operável, desenhada para prover funcionalidades pelo teclado, evitar possíveis figuras causadoras de convulsões e oferecer tempo adequado à leitura e envio de dados; a Compreensível, feita para auxiliar o usuário a evitar ou corrigir erros e acessar textos legíveis e previsíveis; e a Robusta, que propicia compatibilidade a outras tecnologias.
A Convenção das Nações Unidas dos Direitos das Pessoas com Deficiências, aprovada recentemente, reconheceu internacionalmente o acesso às tecnologias da informação e comunicação como um direito humano. De acordo com o Co-líder do Grupo de Trabalho WCAG e Diretor da Trace R&D Center da Universidade de Wisconsin (EUA), “WCAG 2.0 representa um grande esforço colaborativo. A versão final tem o amplo apoio da indústria, das organizações para portadores de deficiência, centros de pesquisa e do governo. Acreditamos que o WCAG 2.0 funcionará como um elemento importante para tornar o acesso à informação uma realidade em todo o mundo”, explica.
Os atuais participantes do Grupo de Trabalho WCAG incluem Adobe, AOL, Google, IBM, International Webmasters Association/HTML Writers' Guild, Microsoft, NIST, SAP, Vision Australia e especialistas convidados dos campos de pesquisa sobre deficiências, dos governos e das organizações de padrões na Austrália, Canadá, Europa, Japão e Estados Unidos. Adicionalmente, um amplo processo de revisão pública trouxe contribuições de centenas de entidades e indivíduos ao redor do mundo.
Sobre o escritório W3C Brasil – W3C.br
Acompanhando deliberação do CGI.br e os requisitos do W3C (World Wide Web Consortium), o NIC.br deu início às atividades do escritório do W3C no Brasil - o primeiro na América do Sul. O W3C é um consórcio internacional com a missão de conduzir a Web ao seu potencial máximo, criando padrões e diretrizes que garantam sua evolução permanente. Mais de 80 padrões foram já publicados, entre eles HTML, XML, XHTML e CSS. O W3C no Brasil vem reforçar os objetivos globais de uma Web para todos, em qualquer aparelho, baseada no conhecimento, com segurança e responsabilidade. Mais informações em https://www.w3c.br/.
Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (https://www.nic.br/) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (https://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil - CERT.br (https://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — CEPTRO.br (https://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — CETIC.br (https://www.cetic.br/) e abrigar o escritório do W3C no Brasil (https://www.w3c.br/).
Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no país, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Mais informações em https://www.cgi.br/.
Para mais informações, acesse: www.s2.com.br ou www.nic.br
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