A relação entre o uso excessivo da rede e a necessidade de socialização durante a pandemia, além da proteção dos dados, estão entre os destaques do 5° Simpósio Crianças e Adolescentes na Internet
Evento on-line reúne especialistas, no dia 16 de novembro, para debater o bem-estar e a proteção dos dados pessoais de jovens na rede, entre outros temas
Pais e responsáveis, profissionais de saúde, educadores, coordenadores, dirigentes escolares e todos os interessados no tema, estão convidados a participar do 5° Simpósio Crianças e Adolescentes na Internet, no próximo dia 16/11 (segunda-feira), promovido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), com correalização do Instituto Alana e SaferNet Brasil. Durante o evento, especialistas renomados debaterão os impactos da exposição dos jovens na Internet, levantando questões ligadas ao bem-estar e à proteção de dados pessoais, especialmente no que se refere ao uso excessivo da rede durante o distanciamento social.
Os riscos atrelados ao uso intenso da Internet por crianças e adolescentes para atividades diversas, também com a migração das aulas para o ambiente on-line, representam um desafio para responsáveis e escolas. Estes serão alguns dos temas do Simpósio, adianta Kelli Angelini, gerente da Assessoria Jurídica do NIC.br e coordenadora do evento. "Nas edições anteriores, o uso da Internet por crianças e adolescentes não era tão focado no aspecto educacional. Esse uso, no entanto, passa a ser destacado com a pandemia, que ainda reverberou no processo de socialização, já que os encontros presenciais se tornaram inapropriados por um longo tempo. No evento, vamos analisar como as relações sociais estão sendo construídas, seus ganhos e fragilidades”, explica Kelli.
Para além do senso-comum, a adoção expressiva do ensino à distância em função do distanciamento social já foi constatada na terceira edição do Painel TIC COVID-19, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do NIC.br. Entre os entrevistados da pesquisa com acesso à Internet e que residem com crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos e que estudam em escolas públicas, 86% relataram que os estudantes participaram de aulas ou atividades pedagógicas on-line na pandemia. Já no caso dos que residiam com crianças na mesma faixa etária, mas matriculadas em escolas particulares, a proporção foi de 90%.
LGPD
A questão da proteção de dados pessoais dos jovens também estará na pauta do evento, tema que se relaciona com o Estatuto da Criança e Adolescente, bem como com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que entrou em vigor neste ano. O evento promoverá um debate sobre como proteger dados pessoais de crianças e adolescentes nas escolas, enfatizando os limites, ações e responsabilidades.
"O Simpósio já é um evento tradicional nas discussões relacionadas a crianças e adolescentes na Internet e, em 2020, ganha ainda mais relevância por conta da entrada em vigência da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. É um prazer e uma honra para o Instituto Alana fazer parte da sua realização. A programação desse ano está imperdível!", comenta Isabella Henriques, diretora-executiva do Instituto Alana, que, ao lado da SaferNet Brasil, participa da correalização do encontro.
"Crianças e adolescentes precisam aprender sobre as tecnologias digitais e não apenas por meio delas. O tipo de socialização que desenvolvemos nestes ambientes será mais ou menos seguro, crítico e responsável, quanto mais tivermos educação para cidadania digital, desde ou antes mesmo do primeiro acesso", enfatiza Rodrigo Nejm, diretor de educação da SaferNet.
"Teremos apresentações e debates sobre temas extremamente pertinentes e atuais, buscando sempre orientar sobre o papel da escola e da família na educação, e o bem-estar de crianças e jovens sobre o uso da Internet", complementa Kelli Angelini, do NIC.br.
Programação
A 5ª edição do evento acontecerá no formato on-line, das 10h às 18h10, e poderá ser acompanhada ao vivo pelo canal do NIC.br no Youtube.
Após a abertura às 10h, haverá quatro painéis, nesta ordem:
- Isolamento físico e interações on-line: entre a socialização necessária e o uso excessivo;
- Sociabilidade digital de crianças e adolescentes: a construção de relações modernas ou frágeis?;
- Debate sobre práticas - Como proteger dados pessoais de crianças e adolescentes nas escolas: limites, ações e responsabilidades;
- Debate sobre práticas - Compartilhando responsabilidades e práticas na proteção dos direitos de crianças e adolescentes na Internet.
Foram convidados ao Simpósio os especialistas: Alexandre Coimbra Amaral; Daniel Tornaim Spritzer, da UFRGS; Karen Scavacini, do Instituto Vita Alere; Renata Tomazm da UFF; Alexandre Barbosa, do Cetic.br|NIC.br; a psicanalista e pesquisadora na área da infância, Ilana Katz; Rodrigo Nejm, da SaferNet Brasil, Maria Isabel de Barros, do Instituto Alana; Elora Fernandes, da UERJ; Kelli Angelini Neves, do NIC.br; Rafael Zanatta, do Data Privacy Brasil; André Ramiro, do IP.rec; Daniele Kleiner, do Facebook; Guilherme Polanczyk, da FGV/SP; Miriam Von Zuben do CERT.br|NIC.br; Patrícia Blanco, da Palavra Aberta; Priscila Gonsales, do Educadigital; Isabella Henriques, do Instituto Alana; Thiago Tavares SaferNet Brasil; Natalia Paiva, do Instagram; Maria Isabel de Barros, do Instituto Alana; Juliana Cunha, da SaferNet Brasil; e Isabella Henriques do Instituto Alana.
Anote na agenda
5° Simpósio Crianças e Adolescentes na Internet
Data e horário: Segunda-feira (16/11), das 10h às 18h10
Programação e inscrição para obter certificado: https://criancaseadolescentesnainternet.nic.br/
Transmissão on-line: https://www.youtube.com/user/NICbrvideos
Solicitações de imprensa: os jornalistas que quiserem confirmar o acompanhamento do evento ou solicitar entrevistas com os especialistas do NIC.br e CGI.br devem contatar Ana Nascimento no e-mail anascimento@webershandwick.com, ou pelo telefone: (11) 98670-6579
Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (https://www.nic.br/) é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (https://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br (https://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (https://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br (https://www.cetic.br/), implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (https://ix.br/), viabilizar a participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br (https://www.ceweb.br), e abrigar o escritório do W3C no Brasil (https://www.w3c.br/).
Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (https://www.cgi.br/principios). Mais informações em https://www.cgi.br/.
Sobre o Instituto Alana
O Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em programas que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.
Sobre a SaferNet Brasil
SaferNet Brasil é uma ONG referência que atua na promoção do uso ético, seguro, responsável e crítico da Internet, com foco em direitos humanos. Desde 2005, coordena a Central Nacional de Denúncias de Violações contra Direitos Humanos (Hotline), o Canal Nacional de Apoio e Orientação sobre Segurança na Internet (Helpline), além de liderar ações de conscientização sobre uso cidadão da Internet.
Há 15 anos atua na entrega de projetos inovadores com impacto social, incluindo programas de capacitação para educadores, adolescentes, jovens e formuladores de políticas públicas no Brasil. Só em 2019, foram mais de 10 milhões de pessoas impactadas por campanhas e projetos criados pela ONG. A SaferNet faz parte da rede Inhope/Insafe e desde 2009, lidera o Dia Mundial da Internet Segura no Brasil.
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