Em nova publicação, Ceweb.br torna mais fácil a avaliação de acessibilidade em sites e aplicativos


01 DEZ 2023



Instruções fazem parte do 6º fascículo da Cartilha de Acessibilidade na Web, lançado nesta sexta-feira (1º), durante evento online Todos@Web

O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lançou, nesta sexta-feira (1º), o 6º fascículo da Cartilha de Acessibilidade na Web, o último de uma série iniciada em 2014. A publicação, produzida em parceria com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), foi apresentada durante a nova edição do evento online Todos@Web, iniciativa do Ceweb.br que visa a mostrar projetos e ações voltados à promoção de uma Web mais inclusiva.

No 6º Fascículo intitulado "Avaliando acessibilidade e resultados", o leitor tem a oportunidade de conhecer, de maneira detalhada, rotinas de validação de acessibilidade em canais digitais, bem como sua inserção em projetos e na cultura de instituições. "No material há orientações sobre planejamento, tipos e rotinas de validação. Mostramos ainda como definir métricas da acessibilidade e como incluí-la nos requisitos para homologação de produtos. No final, apresentamos modelos de checklist. Nosso objetivo com essa publicação é ajudar a tornar a acessibilidade mais simples de ser implementada por empresas, instituições e até mesmo em projetos pessoais”, explica Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br.

O fascículo reforça, por exemplo, que a validação da acessibilidade deve ser incorporada em todas as etapas do desenvolvimento de sites e aplicativos. "Como apontamos desde o início da cartilha, a acessibilidade pode ser cara quando realizada retroativamente. Usar opções de cores inacessíveis exigirá a reabertura de arquivos de leiaute, testar uma nova palheta e transpor as novas cores para o design system e as folhas de estilo, o que não costuma ser divertido ou barato. Também há custos de oportunidade, pois as pessoas que precisam fazer esse retrabalho podem não estar mais disponíveis. Diversas estruturas da organização devem estar envolvidas no processo de garantia de acessibilidade", reitera Reinaldo Ferraz, responsável por coordenar iniciativas de acessibilidade na Web do NIC.br.

Os seis fascículos da Cartilha de Acessibilidade na Web estão disponíveis gratuitamente em https://acervo.ceweb.br/cartilha-acessibilidade-web.

Encontro online
Além do lançamento do 6º fascículo, a edição deste ano do Todos@web foi marcada pela discussão de questões atuais relacionadas à inclusão na Web de pessoas com deficiência. A abertura do evento ficou por conta da promotora do MPSP Juliana Andrade, Coordenadora dos Centros de Apoio da Pessoa com Deficiência e da Pessoa Idosa, e de Vagner Diniz, que também encerrou o encontro.

Especialista no tema, Reinaldo Ferraz apresentou um panorama da acessibilidade digital. Já Cláudia Martin Nascimento, co-fundadora da empresa “Acesso para Todos”, falou sobre o que há de novo no WCAG 2.2, atualização mais recente das Diretrizes de Acessibilidade de Conteúdo da Web, propostas pelo W3C (World Wide Web Consortium), consórcio internacional no qual organizações filiadas, uma equipe em tempo integral e o público trabalham juntos para desenvolver padrões para a Web.

“Considerando o papel relevante que a Internet assumiu na sociedade, estar fora do ambiente online significa estar excluído de oportunidades. Pessoas com diferentes tipos de deficiência, como visual, auditiva, física, de fala, intelectual, de linguagem, de aprendizagem e neurológica, se deparam frequentemente com barreiras de acesso em páginas Web e aplicativos. Garantir a inclusão digital dessa população é também assegurar o exercício de direitos fundamentais. Por isso, nós, do Ceweb.br, atuamos fortemente no sentido de dar visibilidade a esse importante debate", ressalta Diniz.

Confira como foi a edição deste ano do Todos@Web: https://www.youtube.com/live/ish6BjeCwuc?si=dlFkIS3m9r4WXWWN.

Sobre o Centro de Estudos sobre Tecnologias Web - Ceweb.br
O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web do NIC.br foi criado em 2015 com a missão de conduzir ações e iniciativas que promovam o contínuo desenvolvimento da Web e de seus princípios originais, colaborando para que seja uma rede aberta, universal e acessível a todos. Traz, em seu histórico de atuação, os projetos já desenvolvidos no Brasil pelo Consórcio do W3C, que têm por essência o fomento e uso de tecnologias web em sua concepção. Além disso, o Ceweb.br amplia o escopo desse trabalho ao desenvolver estudos e pesquisas sobre essas tecnologias, que podem auxiliar na formulação de políticas públicas. São diversas publicações que buscam mostrar como as tecnologias padronizadas da Web podem auxiliar na transformação social com mais transparência em governos e instituições, mais liberdade, privacidade, acessibilidade e universalidade. Mais informações em: https://ceweb.br/.

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (https://nic.br/) é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados provêm de suas atividades que são de natureza eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte:  Registro.br (https://registro.br/), CERT.br (https://cert.br/), Ceptro.br (https://ceptro.br/), Cetic.br (https://cetic.br/), IX.br (https://ix.br/) e Ceweb.br (https://ceweb.br/), além de projetos como Internetsegura.br (https://internetsegura.br/) e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (https://bcp.nic.br/). Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (https://w3c.br/).

Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003). Mais informações em https://cgi.br/.

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